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Quinta do Soque Vinhas Velhas 2015 | Douro

R$599,00
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  • Descrição

    750ml
    Região: Douro - DOC Douro
    Uvas: mais de 20 diferentes castas

    Este vinho é feito com uvas de vinhas velhas com uma média de idade de média de 80 anos e de 20 castas diferentes.

    A vindima ocorreu em Setembro e após criteriosa escolha tanto na vinha como na adega, as uvas foram totalmente desengaçadas. Após 10 dias de contato pelicular a frio deu-se início à fermentação alcoólica em cubas de inox, com temperatura controlada por um período de 15 dias. No final da fermentação novo contato pelicular por um período de 30 dias.

    Com uma maceração total superior a 50 dias, o vinho passou diretamente para barricas de carvalho Francês novo com capacidade de 500 litros, onde decorreu a fermentação maloláctica e onde estagiou por um período de 18 meses.

    De cor rubi intensa, apresenta um aroma complexo com fruta muito bem integrada com madeira revelando notas de fruta negra e de especiarias. 
    Na boca mostra-se intenso e profundo, bem equilibrado pela firme estrutura de taninos e um longo e persistente final.

    Harmonização: É um vinho intenso e elegante, ideal para acompanhar carnes vermelhas, caça grossa e queijos intensos. Para que atinja a sua plenitude deve ser aberto 1 a 2 horas antes de servir. Temperatura ideal de consumo 17o.  

    Teor alcoólico: 15°  
  • Região

    As vinhas na região do Douro remontam a 4.000 anos e foram introduzidas por povos primitivos que habitaram a região por muitos séculos. No Século I com a chegada dos romanos, a vinicultura ganhou bastante importância e durante vários outros séculos posteriores a região foi habitada por diversos povos, desde suevos a visigodos e então muçulmanos que dominaram a região por um longo período.

    Em 1143 foi estabelecido o Reino de Portugal e entre os séculos XVII e XIX o comércio de vinhos já estava inteiramente estabelecido, tendo a Inglaterra como principal consumidor. A grande procura dos ingleses pelo vinho douriense fez com que sua qualidade caísse drasticamente, resultando na intervenção do Marques de Pombal, que criou a primeira Denominação de Origem do mundo, o Douro Vinhateiro.
    Ele demarcou a região entre 1757 e 1761 com grandes marcos de granito gravados com a palavra "feitoria" no terreno designado.

    No século XIX o oídio e a filoxera se abateram sobre a região, que demorou um tempo para recuperar-se. Hoje o Douro é uma das mais apreciadas regiões vinícolas, de onde saem excelentes vinhos tranquilos dourienses e onde são plantadas as uvas para o Vinho do Porto, o mais famoso vinho à época da demarcação e um dos ícones mundiais até hoje.

    Um dos grandes atrativos da região, assim como de todo Portugal são suas castas autóctones, locais e originais, cheias de personalidade - inclusive nos nomes - e verdadeiros símbolos da resistência portuguesa. A região está situada no nordeste de Portugal e na bacia hidrográfica do rio Douro e um total de 250 mil hectares. Há três subdivisões (por fatores climáticos e sócio-econômicos) dourienses: Baixo Corgo e Cima Corgo (antes chamados de Alto Douro) e Douro Superior.

    Há cerca de 33 mil produtores na região do Douro e cada um possui uma média de 1 hectare de vinhas uma vez que a cobertura de vinhas da região demarcada é de apenas 18,3%. A DOC (Denominação de origem controlada) Douro é regulada pelo IVDP (Instituto do Vinho do Porto e Douro) mas há também outras categorias de vinhos na região, como o VEQPRD (Vinho espumante de qualidade produzido em região demarcada), a DOC Porto e utras demoninações mais simples. Portugal mantém o conceito de estilos de vinhos, que podem ser considerados mais importantes que as denominações às quais eles estão submetidos.

    Entender os estilos de vinhos portugueses é uma excelente forma de guiar as compras. A região do Douro possui diversos estilos.

    Em relação aos vinhos tranquilos:
    - Tintos para consumir jovens (tintos e brancos): para serem consumidos no dia-a-dia e nos primeiros anos depois da safra.
    - Tintos de guarda (tintos e brancos): mais complexos, elaborados e sofisticados, podem trazer no rótulo os termos Reserva ou Grande Reserva. Esses vinhos podem ter guarda de anos e até décadas a depender do produtor.
    - Vinhos rosados: esse estilo é relativamente novo e vem tomando forma nos últimos anos com o aumento da produção. Semelhantes ao estilo jovens, servem para serem consumidos no dia-a-dia.
    - Outros vinhos do Douro: menos comuns de serem encontrados, são os espumantes, moscatéis, "vinho novo" e colheita tardia, normalmente sob outras denominações que não DOC. 

          
  • Produtor

    Quinta do Soque
    Região: Portugal - Douro

    Com localização privilegiada na Região Demarcada do Douro, é propriedade da família Vicente há mais de 20 anos. Tal como as grandes Quintas do Douro, a sua origem remonta a tempos longínquos (o nome Soque/do verbo transitivo sovar/ espalmar/ apertar/calcar/pisar).

    A concretização de todos os investimentos associada á paixão que é colocada na elaboração dos vinhos levou ao reconhecimento da Quinta do Soque no panorama dos mercados vinícolas, Nacional e Internacional. 

    A decisão de modernizar a vinha da Quinta do Soque foi tomada em 1990 tendo-se estudado relativamente às condições ecológicas do local, únicas e irrepetíveis, quais as castas mais adequadas. Em 2005 construí-se o Centro de vinificação munido com o mais moderno equipamento para que nenhuma condição falte à produção de vinhos de grande qualidade.