Esgotado

Quinta das Bajancas Reserva 2009 | Magnum | 1,5 litro | Douro

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  • Descrição

    1500ml
    Região: Douro - DOC Douro
    Uvas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz

    Amadurecimento: 18 meses em barricas de carvalho francês de 500 litros. Aspecto límpido, cor viva e concentrada. Aroma complexo, sugerindo frutos vermelhos envolvidos em sutis notas de tabaco e café. Na boca mostra uma acidez equilibrada, mineral com estrutura bem delineada e com boa longevidade. Muito boa fruta, bagas silvestres, algum mineral, leve nota floral. Bem estruturado, com a fruta viva e jovem, taninos nobres e fresca acidez a dar garra ao final. 

    Harmonização: ideal para pratos com carne vermelha e queijos duros.

    Teor alcoólico: 14,5°
  • Região

    As vinhas na região do Douro remontam a 4.000 anos e foram introduzidas por povos primitivos que habitaram a região por muitos séculos. no Século I com a chegada dos romanos, a vinicultura ganhou bastante importância e durante vários outros séculos posteriores a região foi habitada por diversos povos, desde suevos a visigodos e então muçulmanos que dominaram a região por um longo período. Em 1143 foi estabelecido o Reino de Portugal e entre os séculos XVII e XIX o comércio de vinhos já estava inteiramente estabelecido, tendo a Inglaterra como principal consumidor.

    A grande procura dos ingleses pelo vinho douriense fez com que sua qualidade caísse drasticamente, resultando na intervenção do Marques de Pombal, que criou a primeira Denominação de Origem do mundo, o Douro Vinhateiro. Ele demarcou a região entre 1757 e 1761 com grandes marcos de granito gravados com a palavra "feitoria" no terreno designado. No século XIX o oídio e a filoxera se abateram sobre a região, que demorou um tempo para recuperar-se. Hoje o Douro é uma das mais apreciadas regiões vinícolas, de onde saem excelentes vinhos tranquilos dourienses e onde são plantadas as uvas para o Vinho do Porto, o mais famoso vinho à época da demarcação e um dos ícones mundiais até hoje. Um dos grandes atrativos da região, assim como de todo Portugal são suas castas autóctones, locais e originais, cheias de personalidade - inclusive nos nomes - e verdadeiros símbolos da resistência portuguesa.

    A região está situada no nordeste de Portugal e na bacia hidrográfica do rio Douro e um total de 250 mil hectares. Há três subdivisões (por fatores climáticos e sócio-econômicos) dourienses: Baixo Corgo e Cima Corgo (antes chamados de Alto Douro) e Douro Superior. Há cerca de 33 mil produtores na região do Douro e cada um possui uma média de 1 hectare de vinhas uma vez que a cobertura de vinhas da região demarcada é de apenas 18,3%. 

    A DOC (Denominação de origem controlada) Douro é regulada pelo IVDP (Instituto do Vinho do Porto e Douro) mas há também outras categorias de vinhos na região, como o VEQPRD (Vinho espumante de qualidade produzido em região demarcada), a DOC Porto e utras demoninações mais simples. Portugal mantém o conceito de estilos de vinhos, que podem ser considerados mais importantes que as denominações às quais eles estão submetidos. Entender os estilos de vinhos portugueses é uma excelente forma de guiar as compras.

    A região do Douro possui diversos estilos.Em relação aos vinhos tranquilos:
    - Tintos para consumir jovens (tintos e brancos): para serem consumidos no dia-a-dia e nos primeiros anos depois da safra.
    - Tintos de guarda (tintos e brancos): mais complexos, elaborados e sofisticados, podem trazer no rótulo os termos Reserva ou Grande Reserva. Esses vinhos podem ter guarda de anos e até décadas a depender do produtor.
    - Vinhos rosados: esse estilo é relativamente novo e vem tomando forma nos últimos anos com o aumento da produção. Semelhantes ao estilo jovens, servem para serem consumidos no dia-a-dia.- 

    Outros vinhos do Douro menos comuns de serem encontrados, são os espumantes, moscatéis, "vinho novo" e colheita tardia, normalmente sob outras denominações que não DOC.

          
  • Produtor

    Quinta das Bajancas
    Região: Portugal – Douro

    A paixão pela terra e pelo vinho levou a Família Lamas a decidir tentar produzi-lo. Para tal optaram sempre pela excelência e pelo rigor em todos os detalhes da sua elaboração.A decisão de plantar a vinha da Quinta das Bajancas foi tomada em 1993 tendo-se estudado relativamente às condições edafoclimáticas do local e quais as castas mais adequadas. Após tal estudo, foram escolhidas as castas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Francisca e Tinta Amarela para os vinhos tintos e Rabigato, Gouveio, Malvasia Fina e Códega do Larinho para os vinhos brancos.

    A primeira plantação teve então lugar numa parcela com 4 hectares de meia encosta virada ao sul e de conhecidas potencialidades, denominada "bajancas". A vinha foi plantada no início de 1994 e, durante 10 anos, tomou-se a decisão de não produzir e engarrafar quaisquer quantidades por forma a favorecer apenas o desenvolvimento vegetativo da planta.Em 2000 procedeu-se à segunda fase de plantação da vinha em mais 8 hectares, com as castas Tinta Roriz, Tinta Amarela, Touriga Nacional , Tinta Barroca, Touriga Franca e Tinta Francisca, ficando a Quinta das Bajancas com um total de 12 hectares de vinha.

    No ano de 2004 foi elaborado o primeiro vinho pois o conhecimento técnico foi absolutamente decisivo para atingir os objetivos propostos. Foi estabelecida uma parceria com a empresa de enologia 2PR, que opta sempre pela excelência e pelo rigor em todos os detalhes desde a sua elaboração à sua comercialização.A Quinta tem capacidade de produzir até ao limite de 48.000 garrafas (750 ml), 41.000 de vinho tinto e 7.000 de vinho branco, de um vinho que se convencionou chamar Vinho de Quinta, o que significa que a Quinta só pode produzir e engarrafar os seus próprios vinhos.